Terminou domingo o Salão Internacional do Automóvel em São Paulo, que esperava receber cerca de 600 mil visitantes neste ano onde a indústria automobilística nacional comemora o segundo maior resultado em vendas na história. Pelo que eu tenho acompanhado, maior parte deste faturamento crescente vem de carros bi-combustíveis, com os chamados motores flex. Esta tecnologia desenvolvida no Brasil pelas empresas Magnetti Marelli e Bosch pode se tornar centro da atenção mundial, assim como a busca de alternativas à atual hegemonia do petróleo como matriz energética.
Matéria no jornal O Estado de São Paulo (para assinantes) durante a abertura do Salão revelou que fabricantes multinacionais com presença no país esperam exportar tecnologia para as matrizes na Europa. Citroën e Fiat revelaram que este interesse existe. Até mesmo as montadoras japonesas Honda e Toyota, que até pouco tempo preferiam apostar no modelo híbrido (eletricidade e gasolina) agora planejam lançar carros flex (álcool e gasolina) em 2007. Mas estas empresas, segundo a matéria no jornal, em vez de envolver as filiais no Brasil, decidiram conduzir as pesquisas em laboratórios no Japão, com a participação de engenheiros e profissionais brasileiros transferidos para lá.
Talvez para compensar, a Honda trouxe para São Paulo o robô humanóide Asimo que visita o Brasil pela primeira vez (veja fotos no Flickr). O robô dançou e jogou futebol, dando uma idéia que talvez em algumas décadas ele possa nos substituir na árdua tarefa de dirigir e ir ao trabalho enfrentando engarrafamentos e o trânsito de cidades como Tóquio ou São Paulo :-)
Post publicado originalmente no Yahoo! Tecnologia
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