23.11.11

Usando celular pré-pago 3G como modem de acesso internet no notebook ou PC

PDANet
PDANet
, upload feito originalmente por namaRyo.


Pesquisando como usar o celular 3G pré-pago com Android para conectar meu notebook na internet, descobri a palavra tethering, que significa compartilhar a internet através de aparelhos móveis, e encontrei a recomendação do app PdaNet, que permite essa conexão. Depois de instalar o app no smartphone e no meu notebook e plugar via cabo USB, além de navegar direto no aparelho agora posso utilizá-lo como modem usando o chip da Tim e o plano pré-pago Infinity Web que custa R$ 0,50 por dia no acesso da banda larga 3G.

Diferente de outros países, onde o acesso wi-fi grátis em lugares públicos é mais presente, inclusive em estações de metrô, parques, praças, bibliotecas, etc, o tethering acaba sendo uma alternativa. Mesmo diante dos modens 3G sem fio pré-pago, disponíveis pelas operadoras, usar o 3G do celular substituindo o modem pode ser mais prático e ficar mais em conta.

Com os preços da banda larga via cabo ou fibra ótica caros e proibitivos para grande parte da população brasileira, e a popularização cada vez maior dos smartphones com Android, iPhone iOS, Windows Phone 7, BlackBerry, etc, usar o 3G e acesso sem fio no PC em casa ou outros locais tb pode virar uma opção mais barata mesmo sem a velocidade e a performance ideal.


Posts relacionados:
- Internet 3G no celular pré-pago por R$ 0,50 por dia, usando o Tim Infinity Web
- Foursquare recomenda encontro com amigas e amigos em lugares em comum
- Idéia para o novo tablet da Apple : tampa de estojo escolar
- Como usar Foursquare sem usar celular
- Desenhando no iPhone: Lollo
- O celular brasileiro
- Internet sem fio na praia
- Gato na banda larga sem fio
- Motoboys com celular e mobilizações
- Video com Nokia N95, GPS, mapas, games, etc.

10.11.11

Projeto de aparelho para passar roupa com vapor Free-form Iron

A edição deste ano do prêmio James Dyson Awards para estudantes de design tem a participação interessante deste aparelho para passar roupas com vapor, o Free-form Iron, que poderia ser traduzido como ferro de passar de forma livre. A função desejada seria poder passar roupas apenas inserindo água e apertando um botão.

O projeto, que tb é explicado em um video no YouTube, chama a atenção para o atraso de quase 200 anos da tecnologia atual do ferro de passar e que ao repensar no que seria o ferro ideal imaginou algo lúdico, adaptável e expressivo. Um post no blog Hometone - Free-form iron: An effortless way to give your clothes a crisp look (Um jeito de deixar suas roupas com um visual arejado sem esforço) - publicado dia 12/8/2011 lembra que o projeto descarta o uso de mesa ou suporte e é elegante no uso do vapor d'água, alisando e eliminando os amassos das roupas, a chatice e o tédio desta atividade rotineira.

Apesar de ser inovador comparado com os produtos atuais que usam vapor pra alisamento de roupas o Free-form Iron também passa a roupa uma de cada vez, diferente da invenção brasileira Agillisa que comentei aqui tempos atrás e cujo funcionamento vaporiza alisando várias roupas penduradas no cabide de uma só vez.


Posts relacionados:
- Videos com aparelhos de passar roupa a vapor Tobi e Jiffy steamer
- Limpador de língua contra o mau hálito, invenção de uma dentista brasileira
- Passar roupas sem ferro e com vapor
- Aparelho para cortar sachê de ketchup e mostarda
- Máquina de passar roupas
- Palestra sobre marketing viral, redes sociais e empreendedorismo
- Tecnologia contra dengue
- Máquina de fazer caipirinhas do inventor José Corrêa
- Os inventores do etanol

3.11.11

Idéias para empresas usarem coworking

Google Code Jam, London

Quando se pensa em coworking geralmente temos a idéia de que esse novo formato de compartilhar o espaço de trabalho é destinado apenas a profissionais independentes, frilas ou empresas pequenas sem sede própria. Mas eu acredito que empresas estabelecidas podem se beneficiar do ambiente e da cultura em torno do coworking, que gira em torno do empreendedorismo, nomadismo, mobilidade e colaboração entre profissionais de diferentes áreas e setores sem hierarquia.

Um uso que já deve estar acontecendo é a facilidade de uma empresa ter algo próximo a uma rede de filiais instantâneas em diferentes cidades do Brasil e do mundo, assim profissionais corporativos podem contar com uma estrutura de negócios e produção lado a lado de profissionais independentes e outras empresas individuais. Lembro quando muito tempo atrás, visitando Arraial da Ajuda na Bahia, presenciei um grupo de publicitários em uma espécie de "retiro" ou "imersão" em torno do que parecia ser algum projeto especial ou treinamento da empresa. Depois fiquei sabendo que este tipo de força tarefa temporária reunida em um local diferente do habitual é adotado por agências geralmente para concorrências e criação de campanhas importantes.

Outro uso interessante, atualmente adotado por empresas de tecnologia em universidades e locais públicos, que tb poderiam ser adequados a espaços de coworking são os camps ou labs, gincanas de programação de 1 ou 2 dias geralmente usadas para recrutamento e inovação aberta. Como exemplos posso citar o Yahoo Hack Day, o Microsoft Web Camps, o Campus Party Labs e o Google Code Jam. Na área da construção existe o Tecnisa Fast Dating, penso assim que o formato pode ser adaptado para empresas e profissionais de outros setores, além da área de computação e desenvolvimento de software.

Segue uma lista de possíveis idéias para empresas usarem o coworking:
  • Coworking como filial temporária em locais com atrativos turísticos para motivar e descontrair a equipe.
  • Coworking como filial temporária em locais com público para mercado teste ou prospecção de novos clientes.
  • Coworking como filial ou central para trabalhadores remotos em locais distintos da sede da empresa.
  • Coworking como central para equipe multidisciplinar de uma mesma empresa em projetos especiais.
  • Coworking para treinamento e convivência de funcionários corporativos com outros profissionais independentes e empreendedores que utilizam o local.
  • Coworking para eventos de recrutamento de profissionais ou fornecedores em gincanas de colaboração aberta e competição de equipes.
  • Etc, etc, etc.

É claro que pelo caráter aberto e compartilhado destes espaços, as empresas devem usar o coworking sabendo que as informações não serão confidenciais ou secretas, os projetos nestes ambientes devem se beneficiar da transparência, troca e colaboração.

Os espaços de coworking já devem estar pensando neste tipo de cliente corporativo, além dos tradicionais freelancers e profissionais independentes, lembro que tempos atrás o Pto de Contato lançou o Mesão Pto de Contato, onde empresas podiam patrocinar horas de uso no coworking para profissionais ou colaboradores eventuais.

Voltando ao "retiro" em Arraial d'Ajuda, um alerta: lembro vagamente do vulto de uma pessoa empolgada (que devia ser o dono da agência) fazendo um discurso com o livro oitentista bicho grilo "Sem Tesão Não Há Solução" balançando na mão, acompanhado de aplausos e hurras por todos os colegas da mesa. Na hora torci para que em minha então iniciante carreira de publicitário eu nunca tivesse que passar por uma situação como aquela :-D


Posts relacionados:
- Lista de coworking no Brasil
- Idéia para novo tablet da Apple, tampa tipo estojo escolar
- Coworking ganhando espaços
- Dupla de criação com iPad
- Coworking em SP, teletrabalho e laje
- Estou na Plano Digital. Sede em Brasília, home office em SP
- Agência de publicidade do futuro
- Idéia de encurtador de links para o Mercado Livre
- Incubadoras e chocadeiras tecnológicas
- Teletrabalho no Brasil
- Internet sem fio na praia
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Boo-Box

  ©Template by Dicas Blogger.

TOPO