Semana passada o site
Latin Chemical publicou uma nota sobre o acordo entre a Construtora Chap Chap e a
MVC Plásticos, empresa do grupo Marcopolo, multinacional brasileira conhecida por fabricar carrocerias de ônibus. Agora a construtora passa a oferecer a opção da casa modular, barata, feita com paredes encaixáveis de plástico. O processo, batizado de Casa Prática, foi desenvolvido no Brasil para diversificar a atuação da Marcopolo para além do setor automotivo e está disponível desde 2003.
Aparentemente por aqui a adoção da casa de plástico ainda é lenta, notícia no site
Imovelweb revelava que existem 30 unidades no país. No entanto a aceitação no exterior parece ser maior, a empresa
revelou números de exportação de 1.200 casas para o Caribe em 2006, e planos para mais 2 mil ano que vem. Angola (onde a empresa anunciou que
construiu escolas com até 2 andares), Senegal e Venezuela também conhecem a tecnologia que por permitir a montagem em até 2 semanas, também pode ser usada para reconstrução de áreas atingidas por desastres naturais.
Em matéria no início do mês no jornal Valor, Gilmar Lima, diretor geral da MVC, cita investimentos de R$ 12 milhões na fábrica da companhia em São José dos Pinhais/PR e os planos para que a construção civil represente metade do faturamento da empresa em 3 anos. O jornal também lembra de uma proposta parecida de casa popular pré-fabricada feita pela Gerdau nos anos 90, mas utilizando estrutura metálica e revestimento de alvenaria. Sistema que não teve sucesso e foi engavetado diante da resistência do morador ou construtor diante de novos materiais e técnicas construtivas. Coincidentemente, em Nova York, segundo nota no site
Plastico.com (em espanhol), está em exposição a
Up-House, projeto da Universidade de Columbia de uma casa futurista feita com painéis translúcidos de PVC.
Publicado originalmente no Yahoo! Tecnologia
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