Semanas atrás, vi nesta nota aqui no Yahoo! Notícias, avisando que os leilões de energia elétrica que acontecerão em maio receberam, entre as várias alternativas de geração de energia, muitas propostas usando a tecnologia eólica, que usa a força dos ventos. Lembrei que no fim do ano passado, matéria no jornal Valor (para assinantes) revelou que a Tecsis, fábrica brasileira de pás eólicas, fechou um contrato de fornecimento com a GE, envolvendo U$ 1 bi em 4 anos. Na mesma matéria, Ivo Pulagnaloni da consultoria Enercons afirmou que neste setor, a liderança ainda é da Alemanaha (responsável por 32% dos MW gerados desta forma no mundo), seguido por Espanha e Dinamarca.
No Brasil estudos apontam Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Bahia, Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte como locais de grande potencial. Segundo o Cenea, Centro de Energias Alternativas, com sede em Fortaleza/CE, o potencial eólico cearense já confirmado é de 25 mil MW no continente, e outros 10,5 mil MW no mar (off-shore), que estão em fase de avaliação. O estado já tem trés parques eólicos em funcionamento: Prainha, Taíba e Mucuripe - este último inaugurado nos anos 90.
Como comentei aqui anteriormente, o Parque Eólico de Osório/RS é o maior da América Latina, obra construída pela Wobben Windpower, subsidiária no Brasil da empresa alemã Enercon. Voltando novamente ao leilão de energia elétrica que citei no começo, Caetité na Bahia, Macacos no Rio Grande do Norte, Paracuru no Ceará, Jaguarão e Livramento no Rio Grande do Sul, são candidatas a receberem novos parques.
Pra fechar, nota no Yahoo! Tecnologia conta sobre um projeto de carros elétricos alimentados por enérgia eólica. A idéia da empresa americana Xcel Energy (em inglês) seria vender energia para os motoristas e recomprar o excedente nos horários de pico, um modelo que poderia servir como mais um incentivo na adoção desta tecnologia não poluente.
Originalmente publicado no Yahoo! Tecnologia
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