"O Brasil no Second Life é infestado de marketing, faltava uma iniciativa com esse fôlego".Gilson Schwartz, diretor da Cidade do Conhecimento, na matéria O fim do Second Life como o conhecemos publicada aqui no canal sobre a inauguração do projeto no mundo virtual.
Abaixo, alguns trechos da matéria:
O fim do Second Life como o conhecemos
05/09/2007, por Lucas Pretti (AE)Esta não é mais uma entre as tantas notícias assim: "Fulano entrou no Second Life". Mesmo porque o "fulano" desta reportagem são sete grandes universidades brasileiras, duas norte-americanas e pelo menos quatro empresas privadas. Toda essa gente se juntou para alterar o curso que vinha seguindo no País o popular universo digital tridimensional. E para descobrir, enfim, qual a utilidade prática do Second Life.
A palavra é educação. Liderada pela Universidade de São Paulo (USP), foi inaugurada na semana passada a Cidade do Conhecimento 2.0, uma incubadora de projetos digitais aberta a qualquer residente do mundo virtual. A mudança de paradigma está no conceito de não haver fins lucrativos na iniciativa.
(...) O modelo de exploração se esgotou rapidamente. Levar uma segunda vida ficou chato e sem graça para 80% dos usuários, que abandonaram seus avatares depois da "febre" no início do ano. Hoje, há 9,2 milhões de residentes cadastrados, mas apenas 465 mil estiveram conectados na última semana.
"O Brasil no Second Life é infestado de marketing, faltava uma iniciativa com esse fôlego", disse à reportagem o diretor da Cidade do Conhecimento, Gilson Schwartz. No evento de lançamento da incubadora, na semana passada, houve um desfile de teorias e conjecturas sobre o futuro dos simuladores em 3D e da própria internet, vindas de acadêmicos e profissionais de diversas áreas.
(...) Como funciona
A incubadora digital brasileira vai seguir três passos para viabilizar projetos. Qualquer idéia pode ser enviada para o endereço cidade.conhecimento@gmail.com, quando será iniciada uma conversa informal sobre a proposta. "A idéia é não ser burocrático", afirma o diretor da Cidade 2.0, Gilson Schwartz.
Critérios
Desde que adequada aos conceitos de Creative Commons, a idéia se transformará em projeto, com prazo para ser desenvolvido e implementado. Se então houver interesse de empresas, o direito de vendê-lo é do autor, e não das instituições envolvidas na Cidade do Conhecimento. Cultura semelhante à do Vale do Silício, nos EUA.
Programação
Uma grade de oficinas voltadas ao Second Life será divulgada em outubro, mas já em setembro será lançado o boletim "Redemoinhos 2.0", para divulgar os trabalhos da incubadora. Haverá também quatro "bazares digitais" por ano, para trocas de experiências. O site oficial do projeto é http://cidade2.ig.com.br.
(...) As artistas brasileiras Giselle Beiguelman, Vera Bighetti, Juliana Constantino e Lalai Santos exploram o potencial do ‘Second Life’ na exposição ‘Arquiteturas Improváveis’. ONDE: Buzios (203, 151, 88)
Post originalmente publicado no Yahoo! Tecnologia.
Posts relacionados:
- (Des)Conferência na FAAP - Ação em midias sociais
- Second Life Brasil chegou
- Desconferência da Cultura Digital
- Zeferino Vaz, fundador da Unicamp
- Encontro nacional de inteligência artificial
Nenhum comentário:
Postar um comentário