Em meio a discussão da volta da CPMF, que foi aprovada na câmara, vale lembrar que a forma de cobrança do imposto era considerada uma das mais avançadas do mundo, descontada diretamente da conta corrente depende da informatização quase completa do sistema bancário.
Este formato foi inspirado na idéia do imposto único criado e defendido pelo professor e economista Marco Cintra, mas em vez de único acabou sendo mais um entre tantos tributos. Em entrevista ao jornal O Globo - Jogaram Fora o Bebê Junto com a Água do Banho - publicada em 16/12/2007, Marco Cintra, vice-presidente da fundação Getulio Vargas (FGV) lamentou o fim do imposto. Segundo ele, a CPMF era insonegável e eficiente, e acabou com argumentos emocionais, em vez de uma discussão técnica.
Segundo ele, o tributo não poderia ser jogado fora sem mais nem menos, era um tributo muito eficiente com uma alíquota baixa e produzia uma arrecadação superior a todo o IPI, representando quase 60% de todo o Imposto de Renda Pessoa Jurídica, sem que isto custasse um tostão para a empresa e um tostão para o governo. Marco Cintra resume as vantagens do formato ser absolutamente universal, de baixo custo, sem dar margem à corrupção.
Publicado originalmente no Yahoo! Tecnologia.
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