Recentemente o
Orkut anunciou que a plataforma
OpenSocial, que permite que aplicações desenvolvidas por terceiros funcionem no site, vai estar disponível em breve para os usuários brasileiros. A funcionalidade já é permitida desde o começo do ano para usuários indianos e estonianos e aparentemente é uma reação a maior popularidade do
Facebook, que permite estes recursos desde o seu início. Hoje são milhares aplicações (jogos, testes, etc) dentro da rede social Facebook, que desde junho também tem sua versão em português.
Mas mesmo antes desta linguagem oficial e autorizada estar ativa os usuários e programadores brasileiros lançaram sites, programas e serviços complementares e relacionados ao Orkut. Matérias no Link Estadão -
Vale de Tudo Para dar uma Espiadinha e
É Preciso Cuidado com os Códigos - publicadas em 28/01/2008, conta sobre desenvolvedores que driblaram as limitações da rede social para criar soluções próprias. Ycaro Afonso, então com 17 anos, criou o Albumhack (hoje desativado) que permitia a visualização de fotos restritas apenas aos amigos do perfil. No início de 2007 Eduardo Rocha criou o
O Curioso - que originalmente se chamava Okurioso - para armazenar recados (mesmo deletados) de vários perfis. Outro serviço citado é o
TeFucei.com, que vasculha amigos e comunidades em busca de scraps e depoimentos criando um relátorio com as informações encontradas.
Ainda no Link Estadão, Rodrigo Lacerda, de 20 anos, diz que criou um código que se espalhava como vírus pelos scrapbooks e adicionava automaticamente na comunidade Infectados pelo Virus do Orkut. Rodrigo garantiu à reportagem que não causava nenhum dano, mas que poderia roubar perfis e comunidades se quisesse. Vinicius Kmax, de 26 anos, foi citado como o autor do primeiro grande ataque ao Orkut quando em 2004 sequestrou as 25 maiores comunidades. O ato, segundo ele, foi um alerta sobre a superioridade do navegador Firefox com relação a segurança, Vinicius teve uma entrevista publicada no blog
Brainsniffer em 28/04/2008. Lucas Ramos, de 15 anos, tambem é citado como um ladrão de comunidades e conhecedor de brechas que permitem ver fotos bloqueadas e instalar softwares maliciosos. Lucas tambem alertou que o próprio Sandbox, espaço para testar aplicações OpenSocial oficiais do Orkut, também está cheio de falhas que podem ser usadas por criminosos digitais.
Entre os usuários, a matéria cita Naiane Baroni, de 23 anos, que queria fuçar o perfil do namorado, do ex, ver fotos das rivais ou pretendentes em relacionamentos, etc. Nathalia Fromme, da mesma idade, contou que foi alvo de uma chantagem, onde recados deixados por perfis falsos pareciam querer forjar motivos para uma briga com seu cônjuge.
Apesar da grande popularidade no Brasil, iniciativas de usuários outros países tb são encontradas: o
Orkut Feeds prometia gerar feeds RSS das atualizações em perfis e comunidades, da mesma forma que um programador indiano disponibizou em seu site, comentado pelo blog
Google Discovery no ano passado. Sobre o assunto, já publiquei as colunas
O Orkut Para Ricos, Executivos e Empresários,
Sr. Orkut no Brasil,
Contando Mortos na Internet e
Novas e Velhas Redes Sociais.
Publicado originalmente no Yahoo! Tecnologia.
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