27.7.07
Encontro BLS do Rio - Blogueiros, Leitores e Simpatizantes
Update em 24/08/2007: Bruno Torres esteve no evento e publicou fotos e links da cobertura no post 1º Encontro BLS no Rio de Janeiro.
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Besteirol contra o etanol
"Agora até os presidentes Chavez e Fidel engrossam as fileiras do besteirol contra o etanol."Rogério Cezar de Cerqueira Leite, físico, professor emérito da Unicamp no jornal Folha de São Paulo (para assinantes).
Post originalmente publicado no Yahoo! Tecnologia.
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Impressão sob demanda da Ediouro e da Microsiga
No site da Felsberg e Associados, reportagem do dia 19/06/2007 - Microsiga e editoras criam sistemas para copiar livros - conta do projeto da companhia, mais voltado ao estudante e leitor universitário, consumidor de livros técnicos, apostilas e capítulos. Na ocasioão a Microsiga (empresa do grupo Totvs) lançou o software Controle de Impressão de Publicações (CIP). Desenvolvido pela Microsiga Dá Educação - braço da voltado à criação de material didático e cursos na área de tecnologia da informação.
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Vídeos no celular que valem créditos
Segundo a matéria de 09/07/2007 no jornal O Globo reproduzido no site do Ministério da Cultura - A web 2.0 também nos celulares - a Tim e a Claro também tem serviços parecidos com o Vc na Tela. O Tim Studio e o Claro Vídeo Maker oferecem créditos para os vídeos mais vistos enviados pelos usuários. Matéria no jornal Valor publicada dia 5 do mês passado e reproduzida no blog Núcleo Web com o título Vídeos de usuários viram fonte de receita no celular, conta que Guilherme Zaiden, autor de vídeos que alcançam milhões de visitas no YouTube, já fatura créditos disponibilizando sua obra no serviço da Claro.
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25.7.07
1ª ombudsman do UOL
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Décio Yuiti Sonohara, TI do Magazine Luiza
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Arquivos da escravidão
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Mais cidades com internet sem fio
Segundo nota no site do governo municipal declara que Aparecida é a primeira cidade do Vale do Paraíba a inaugurar o serviço, o portal G1 complementou que a estrutura foi fornecida pela empresa D-Link que possibilitou acesso à web para a comitiva do Papa, jornalistas e visitantes da região, além disso o projeto pretende promover a inclusão digital dos habitantes.
Completando, a colunista de tecnologia Cris de Luca publicou mês passado em seu blog que a prefeitura de Belo Horizonte/MG tem recursos de R$ 3,7 milhões para o BH Digital, programa que envolve tecnologia sem fio Wimax. Charles Pilger também comemorou em seu blog a chegada da Infovia Digital de São Leopoldo/RS e calculou: Isso dá uns 92km²s…
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Dinheiro digital brasileiro
Desde 2004 outro site, o Sendep, também presta este tipo de serviço, e ainda promete intermediar pagamentos e recebimentos com o próprio PayPal. Bem antes, em 2000, lembro do lançamento do F2B, site que então divulgava ser uma abreviação de Freedom to Buy (liberdade para comprar) e que naquela época chegou a ser parceiro preferencial do Mercado Livre. Mas diferente do Ebay, que acabou por se tornar dono do PayPal, o site de leilões brasileiro não adquiriu a F2B, mas sim apostou em criar sua própria moeda digital, o Mercado Pago.
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20.7.07
Fórum Paraense de software livre

Mês passado aconteceu em Belém/PA o V Fórum Paraense de software livre. Com presenças anunciadas de nomes como Sérgio Amadeu, Fernando Pimentel (Prefeito de BH), Frank Coelho (Piraí Digital-RJ), Juvêncio Arruda (Blogger), Sulamita Garcia (Intel/LinuxChix), Hélio Castro (Mandriva Conectiva) e outros. O blog cartum Nerdson esteve no evento, desenhou uma tirinha e publicou um resumo no post Um evento pai d´égua.
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Simpósio Brasileiro em Segurança da Informação e de Sistemas Computacionais
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Fundador da IT Midia, ex-vendedor de alho
"Nunca mais vou pegar mau olhado na vida".Adelson de Souza, presidente e fundador da IT Mídia, em entrevista publicada dia 20/4/2007 no jornal Valor Econômico onde revela seu passado como comerciante de alho.
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Cannes premia comercial viral
Com o sucesso crescente dos sites de publicação e compartilhamento de vídeos, cujos empreendimentos brasileiros na área citei aqui na coluna vídeos na Internet, a tendência pode se intensificar. Ainda aqui no canal, já abordei o assunto desta nova forma de marketing nas notas Carro de Tiozão. Ou Não?, Blogueiros Virais e Remunerados e uma opinião contrária alertando que tudo isso pode ser apenas uma moda passageira. Algumas marcas já usam a estratégia há bastante tempo, eu citaria Axe, Honda, Sony e Nike (lembram do Ronaldinho chutando no travessão?) como bons exemplos.
Lembro que ano passado o Yahoo! Tecnologia publicou uma lista dos dez vídeos virais mais populares de todos os tempos, é claro que pela data, não foram incluidos filmes recentes, como o da Dove e da Rayban. Abaixo segue uma copia da lista:
Os dez vídeos virais mais popularesPost originalmente publicado no Yahoo! Tecnologia
Por Paula BassiA empresa inglesa de publicidade The Viral Factor publicou uma lista dos vídeos virais mais populares de todos os tempos. Segundo o portal CBC.ca, a pesquisa foi encomendada pelo canal inglês UKTV G2. Eis os resultados:
- Star Wars Kid - O canadense Ghyslan Raza imita um Jedi utilizando um taco de golfe como sabre de luz. O garoto, cujo vídeo foi visualizado 900 milhões de vezes segundo a pesquisa, processou os "amigos" que espalharam a gravação na internet.
- Numa Numa - O americano Gary Brolsma, 19, faz sua própria coreografia ao som da música romena "Dragostea din tei", que foi hit no Brasil pela versão "Festa no Apê", do Latino.
- One night in Paris - A socialite Paris Hilton ficou conhecida por um vídeo amador pornográfico que gravou com seu namorado na época, Rick Solomon. O filme passou a ser vendido por uma produtora pornô sob o título de "Uma noite em Paris".
- Kylie Minogue: Agent Provocateur - Propaganda da marca de lingeries Agent Provocateur, com a estrela da música pop inglesa Kylie Minogue.
- A explosão da baleia - Reportagem de 1970 sobre uma baleia morta encalhada na praia. Para se livrar dos restos mortais, explodiu-se o animal com dinamite.
- A luta pelo salmão de John West - Propaganda da marca de salmões John West. Um pescador e um urso brigam por um salmão.
- Trojan Games - Propaganda da marca de preservativos "Trojan", que tenta demonstrar de forma inusitada quão resistente é seu produto.
- Kollaboration 2001 - O Kollaboration é um show de talentos feito pela comunidade coreana nos Estados Unidos e Canadá. Em 2001, um dos participantes, chamado David Elsewhere, apresentou uma dança esquisita e original. O jovem passou a ser chamado para programas de TV, talk shows e comerciais.
- AfroNinja - Em um teste para dublê, o candidato tenta uma pirueta segurando um nunchaku e cai no chão. Ainda se levanta para executar alguns golpes, sem sucesso.
- The Shining Redux - Trailer fake do clássico do terror "O Iluminado", como se o filme fosse uma comédia. O vídeo de Robert Ryang foi produzido em um concurso da associação dos editores independentes de Nova York. O objetivo era criar um trailer para qualquer filme, dando a idéia de ser de outro gênero completamente diferente.
A lista merece ressalvas, pois alguns dos vídeos foram produzidos pela própria The Viral Factor, como o "Trojan Games". A empresa possui entre seus clientes a MTV, a FIFA e a Time Warner Bros. (...)
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18.7.07
Lúcio Schneider do Terra
Post originalmente publicado no Yahoo! Tecnologia.
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Carlos Magno, fundador do Climatempo

Em maio Carlos Magno, meteorologista e fundador do site Climatempo, teve seu perfil publicado aqui no canal: Tempo bom para a meteorologia digital. Na matéria, Carlos conta do início do sucesso do site e planos envolvendo usuários e leitores.
Abaixo segue reprodução da matéria quase completa:
Tempo bom para a meteorologia digitalPost originalmente publicado no Yahoo! Tecnologia
Por Filipe SerranoCarlos Magno tem 45 anos e vive com a cabeça nas nuvens, mas agora os ventos estão cada vez mais digitais. Nos anos 90, ele aparecia nos telejornais da Rede Globo predizendo como estariam o céu e a temperatura no dia seguinte. Mais que um apresentador, cargo que ocupou até o ano 2000 na telinha, o meteorologista é presidente da agência Climatempo e participou ativamente de uma revolução tecnológica que transformou para sempre a previsão do tempo no Brasil. "Hoje, (prever o tempo) é usar a tecnologia a seu favor. Antes, demorava quatro horas para fazer uma previsão de um dia. Para além disso, o previsor só indicava uma tendência. Ele imaginava como seria o deslocamento das turbulências", conta.
O Homem do Tempo explica que a futurologia do clima atualmente passa por supercomputadores que resolvem equações imensas e dão informações muito mais precisas. A velocidade da comunicação também aumentou drasticamente. Os dados das estações meteorológicas chegam instantaneamente e é possível indicar o clima para vários dias seguintes em poucas horas.
Até meados dos anos 90, o trabalho era praticamente manual. Por isso, era comum a previsão apontar chuva para o dia seguinte e, quando amanhecia, estava aquele calorão. "Ainda depende da experiência do meteorologista, só que muito menos do que no passado. Antes dependia totalmente. Hoje o computador faz o processamento de uma forma muito clara e linear", explica.
O site da Climatempo (www.climatempo.com.br) fornece conteúdo para rádios e jornais e se tornou ela mesma um veículo de comunicação climático. Além da internet, a previsão do tempo está na TV por assinatura e nos celulares, por meio de mensagens de texto e programas audiovisuais. "Eu passei a pensar: poxa vida, podia ter um veículo que eu não precisasse negociar com ninguém, que o usuário com necessidade de informação pudesse nos procurar diretamente. Não precisamos pedir autorização para jornalistas sobre o que colocar no ar. O usuário entra para a nossa causa", afirma.
A internet foi a solução encontrada, já que, para ter um veículo tradicional como rádio ou TV, Magno dependeria de uma concessão pública e de investimentos pesados. Ele não acredita que o site substitua outros canais para as pessoas que procuram uma informação sobre o tempo. "Mas na hora de decidir se vai à praia ou não, é melhor ir direto à fonte", diz.
Em tempos de criação coletiva na web, Magno lançou um site para se aproximar dos usuários. No www.populy.com.br/climatempo (ainda incompleto), ele e outros meteorologistas têm blogs e colocam vídeos e podcasts (programas de rádio online que podem ser baixados e ouvidos a qualquer hora) sobre o clima. "É um canal de relacionamento para um público que exige cada vez mais explicações", afirma.
INTERATIVIDADE É O FUTURO, TANTO NO CELULAR QUANTO NA TV
A TV Climatempo, disponível em algumas cidades pelas operadoras Sky e Net, já dá um gostinho das possibilidades interativas da TV digital. Magno explica que um telespectador, ao mesmo tempo que assiste a um programa, pode consultar a previsão do clima para uma cidade brasileira. "Se vai passar o feriado no Guarujá,no litoral sul de São Paulo, a pessoa entra e consulta a previsão. Se for um agricultor, acessa, por exemplo, ‘café’ e tem na tela o clima para as regiões de plantio", explica.
Magno imagina uma TV do futuro ainda mais personalizada. "Vejo o usuário interagindo com uma TV em que ele possa conversar com um meteorologista para decidir como será o casamento da filha. Pagando, ele pode ter o serviço no teclar de um controle remoto", diz.
A TV da agência também está disponível ao vivo na internet e em celulares com programas sobre previsão do tempo, claro, e até astronomia.O avanço tecnológico da agência começou quando Magno saiu da Globo. "Eu era empresário e estava deixando de lado minha natureza. Trabalhava muitas horas dentro da Rede Globo e pouco tempo para a minha empresa", conta.
O gosto pelo clima apareceu quando estava na faculdade de meteorologia. "Saber como vai ser o tempo no fim de semana era um grande poder."
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Home broker do Bradesco
Segundo revelou Anibal César Jesus dos Santos, representante da corretora à reportagem, em 2005 estavam e oitavo lugar, em 2006 estavam em sexto e no começo deste ano já pularam para terceiro. Foram R$ 641 milhões em negócios em janeiro, com 11,948 transações. Segundo Santos, esse crescimento foi reflexo dos investimentos na equipe e nos sistemas, somando R$ 12 milhões em 2006, e a exposição dos produtos no site Shopinvest.
Além disso o banco oferece reduções nos custos da corretagem, que diminuem conforme maior o valor investido pelos clientes. Ano passado eram 63 mil clientes com valor médio por negócio de R$ 5,7 mil, em 2005 o número de cadastrados era de 38 mil.
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Eletronic Sports World Cup
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Mais tecnologia do álcool para exportação
Já tinha comentado sobre o assunto aqui antes, nas colunas Tecnologia do Álcool para Exportação, Tecnologia Flex para Exportação, Indústrias do Álcool e Karoshi (morte por excesso de trabalho) no Brasil, esta última sobre o outro lado da mecanização do setor.
Além dos países africanos e do Caribe, notas no mesmo G1 e no Estadão revelam que países como Vietnã e Indonésia, que assinaram acordos recentes de cooperação na área, também podem se tornar futuros destinos para a tecnologia brasileira de biocombustíveis.
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13.7.07
Universo Games no Senac

De 28 de maio a 2 de junho o Senac organizou o evento Universo Games 2007 em São Paulo. Nota aqui no canal resumiu a programação de oficinas e exposições, no blog da Resident, uma das empresas palestrantes, registrou: 100 pessoas acompanham Universo Games 2007 no Second Life.
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Arnaldo Jabor influenciado por textos apócrifos em seu nome

"Este artigo parece aqueles textos apócrifos que espalham em meu nome pela internet. Mas pode botar que eu confirmo. Santo Deus, estou sendo influenciado por meus imitadores..."Arnaldo Jabour, em sua coluna Ao homem-objeto (para assinantes), publicada em 17/4/2007 no Estadão.
Update: Abaixo suposto texto original publicado no Estadão.
Ao homem-objeto
17/04/07 - O Estado de São Paulo - Arnaldo Jabor
Antes, os homens, desejávamos a mulher. Hoje, queremos ser desejados. No
tempo de meus pais, elas em geral não davam: só casando. Nelson
Rodrigues conta que os noivos galopavam como centauros para o quarto
nupcial avançando sobre as noivas pálidas de terror.
Filho dessa geração, eu achava que o desejo da mulher era 'conseqüência'
do nosso, que elas ansiavam por nosso assédio, em delíquios desmaiados.
Eu achava que levar uma mulher para a cama era algo só de minha
responsabilidade, que elas cumpriam cabisbaixas, trêmulas e, depois,
gratas. Elas 'davam' como uma tarefa quase política. Hoje, os homens é
que dão. Elas comem. Os homens se raspam, para ficarem com o corpo
feminino. Os homens malham, para ficarem magníficos objetos de prazer.
Antes, não. Eram barrigudos informes, sórdidos, com lindas damas ao
lado, brutais machões dominando ninfas. Hoje, elas escolhem: 'Aquele
ali. Vou comer...' Somos analisados minuciosamente nas conversas dos
vestiários. Dizem-me informantes traidoras que o papo é mais brutal que
conversa de marinheiro. Os pintinhos são analisados com régua e
compasso. A barriga derruba um apaixonado, a bunda (isso é novo) passou
a ser um objeto sexual fundamental para as moças: 'Que bundinha ele
tem!' Nosso pobre feminismo deu nisso: as mulheres analisam os homens
como imaginam que eram analisadas por nós: 'Que avião, eu ia te comer
todinha...' Hoje, nós somos as caricaturas das caricaturas que fazíamos
delas.
Fui educado pelos jesuítas, o melhor caminho para a perversão. Sempre
imaginei as mulheres como usáveis, romanticamente ingênuas, ou santas ou
decaídas... Mas nunca imaginei ver esse exército de rostos lindos, mas
duros, implacáveis na avaliação do sujeito, nos olhando como sargentos
examinando recrutas. Não imaginava o medo diante da glamourização
excessiva das celebridades. O que nos excitava, ou melhor, nos fazia
apaixonados era ver em seus olhos a busca de proteção, quase um apelo de
socorro. Nossa virilidade era quixotesca, salvadora. Sua fragilidade,
mesmo fingida, era tão erotizante... Outro dia vi um documentário antigo
com a Jackie Kennedy falando; parecia uma menininha, uma 'barbie'
ingênua. Claro que não me refiro às pobres desamparadas socialmente;
falo das peruas de esquerda e de direita (elas existem...), falo da
vanguarda das gostosas. Transar com uma mulher hoje é passar por um
teste. E surge a dúvida máxima: o que dar às mulheres? Carinho?
Proteção? Porrada? Desprezo? Companheirismo? Dar o quê? Dinheiro? Já
servimos para sustentá-las, mandar nelas: 'Oh, bobinhas... não é assim,
é assado...' Mas, não sabemos mais o que oferecer. Diante disso, o amor
vira uma batalha de prazeres e dores, uma guerra constante e excitante,
ciúmes afrodisíacos, ódios excitantes para o 'make-up fuck' (a melhor
que há). Os amores de /Caras /duram semanas; casou, perdeu a graça. Os
jovens ricos vivem em haréns de luxo (ah, verde inveja...) Claro que o
amor dos desvalidos continua igual: porrada, alcoolismo, e abandono.
Repito que falo das 'vanguardas' neo-sacanas.
Bordéis do amor
Assim, creio que a revolução se deu mais por via das mulheres, do que
dos homens. Já repararam como tem garoto-objeto casando com
coroas-célebres? E dizem que dinheiro compra até amor verdadeiro... Elas
mudaram, desde a pílula até hoje, impulsionadas pela tecnologia veloz,
pela indústria das revistas pornô; houve uma fetichização das partes
pelo todo. São pedaços que vemos. O conjunto nos angustia. Disse-me uma
antropóloga linda outro dia que o que mudou foi a transformação do sexo
em ginástica, num atletismo em que as perversões proibidas se
transformaram em brincadeiras polimorfas. Ninguém peca mais. E a culpa?
O que foi feito dela? O limite é o quê? A morte? A aids segurou um pouco
a barra da loucura que se anunciava nos anos 80, mas agora, com
coquetéis, há um recrudescimento da sacanagem como parque de diversões.
As famosas surubas de antigamente (oh... crime nefando...), hoje são
cirandas-cirandinhas felizes e gargalhantes. O bom e velho orgasminho
não basta mais. É preciso ir mais longe. Até aonde? Talvez, busquemos um
êxtase permanente num mundo que se aquece, num presente enorme que não
acaba. Precisamos de uma libertinagem constante, já que a tal da
liberdade era mesmo 'uma calça velha e desbotada'... E que orgasmo é
esse que atroará os ares? E, falando mais seriamente, que transgressão
suprema acabará com todos os limites? Muhammad Atta, o chefe do ataque
no 11 de Setembro, segundo artigo antológico de Martin Amis, não era
religioso, não acreditava em Alá, não era militante político, era
químico na Alemanha e, no entanto, queria algo supremo. O quê? A
realização do inominável, do impensável, o crime absoluto e, por
segundos antes de explodir, ele sentiu o êxtase do tenebroso.
O marquês de Sade desafiou os limites da natureza. Nesta
neo-libertinagem, queremos ir além das coisas que viramos.
Há um desejo de aperfeiçoar os desempenhos, como se moderniza um avião
ou um chip. Nas casas de swing, por exemplo, há uma utopia de se atingir
uma paz além do ciúme, além da posse, a paz da solidão compartilhada, um
companheirismo pacífico entre putas e cornos.
No entanto, faço uma previsão. As coisas vão e voltam.
Dentro em pouco, vai ressurgir uma onda romântica, diante do terror que
a liberdade total está gerando. Dentro em pouco, teremos amores
infinitos, beijos eternos, fidelidades sem-fim. No entanto, onde se
aninharão os casais? No campo? Nas neves derretidas? No pó das cidades?
Onde? Não temos onde amar. Não há casulos disponíveis. Famílias, lares?
Não. Haverá talvez bordéis românticos, motéis da paixão, onde a paz
infinita irá além dos gritos de tesão.
Ninguém agüenta mais tanta liberdade...
Este artigo parece aqueles textos apócrifos que espalham em meu nome,
na internet. Mas, podem botar que eu confirmo. Santo Deus, estou sendo
influenciado por meus imitadores...
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Sonda compra Procwork
Matéria no jornal Gazeta Mercantil de 22/2/2007 já comentava os rumores das intenções da Sonda. A empresa começou a atuar no país vendendo impressoras fiscais térmicas no final de 2005. Mc Donalds, Laselva e Cinemar são seus clientes nesta área do varejo, que representava 15% da receita da companhia, de um total de U$ 54 milhões. Competindo nesta área esta a empresa brasileira que fez abertura de capital recentemente, como comentei na coluna Bematech na Bolsa, que publiquei aqui em abril.
Segundo a matéria da Gazeta, a própria Sonda também é uma companhia aberta, mas com ações negociadas no mercado chileno. Em novembro de 2006, quando abriu capital, se tornou a empresa de tecnologia de maior capitalização na América Latina, alcançando na época US$ 825 milhões. Fora do varejo, a empresa tem contratos com a Petrobrás no suporte de módulos do sistema SAP.
Antes da aquisição da Procwork, a Sonda já tinha 2,2 mil funcionários, grande parte resultado da aquisição anterior da empresa Imarés. Ainda segundo a Gazeta, a Sonda está em expansão, fez aquisições no México em meados do ano passado, país que junto com Brasil e Colômbia, representariam o reparte de 60% do total previsto no plano de investimentos em compras da companhia.
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Ranking do homebroker
Matéria publicada no jornal Valor em 7 de fevereiro publicou um ranking das maiores corretoras de homebroker do mercado. Na lista com números de janeiro deste ano, a Ágora ocupava o primeiro lugar, seguidos pela Intra Corretora, com o Bradesco em terceiro. A Ágora liderava com folga, com volume de 153.729 transações envolvendo R$ 2.749 milhões. Na Intra foram 92.108 transações com R$ 667 milhões, e no Bradesco, 111.948 transações com R$ 641 milhões.
Segundo a matéria, a Ágora lidera ranking pelo quinto ano consecutivo, o diretor geral da corretora Selmo Nissembaum revela que tem 50 mil clientes cadastrados. Em geral, eles tem idade entre 35 e 45 anos e está concentrada na região sudeste. Em janeiro o site da corretora chegou a ter 27 mil usuários simultâneos transacionando online, como indicativo do aquecimento, durante todo o ano de 2006 o pico havia sido de 10 mil.
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10.7.07
Marcelo Ballona na Band
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Luiz Mattar CEO da Tivit

O ex-tenista Luiz Mattar assumiu em abril o comando da Tivit, que, após a reorganização da Votorantim Novos Negócios, passará a gerir 70% das atividades da empresa, unindo informática e serviços. Segundo notícia no portal Exame, o executivo administrará companhia resultante da fusão da Tivit com a Telefutura cujo faturamento previsto é de R$ 700 milhões para este ano.
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Mais videos na internet
Coincidência ou não, depois da recente estréia da versão brasileira do popular serviço de vídeo na web que comentei aqui na coluna YouTube em Português, assistimos ao lançamento de vários serviços relacionados, todos sob direção de empreendedores brasileiros. Abaixo segue uma breve seleção do que foi publicado.
Fiz.TV
O Grupo Abril estreou o canal Fiz TV, que além de hospedar vídeos pretende exibi-los na TV. O novo canal representado pelo diretor de conteúdo Marcelo Botta convidou alguns blogueiros ilustres para demostrar o serviço, o blog Marmota esteve no evento e fez um relato detalhado no post Fiz. E agora? O serviço estava em testes desde maio, como cheguei a anunciar aqui antes, e agora pretende remunerar os autores caso cujos vídeos forem escolhidos para serem exibidos na TV.
Weshow
Outra iniciativa na área foi o lançamento do Weshow, novo empreendimento de Marcos Wettreich, que nos anos 90 inventou o iBest, prêmio que teve grande repercussão. Marcello Sant’iago lembrou do refrão "o Oscar da internet brasileira" no post Outro Oscar em seu blog Poucas & Boas.
Aqui no Yahoo! Tecnologia outros colunistas também comentaram o empreendimento, Manoel Fernandes publicou A última de Wettreich e Bob Wolhein escreveu Que web mais chata. Além de Wettreich, estão envolvidos no negócio Bruno Parodi, ex-Globo.com, e Fábio Seixas, que se posicionou como um dos primeiros empreendedores web 2.0 com o Camiseteria.com. Em seu blog, Fábio Seixas comentou o lançamento do Weshow e aproveita para anunciar o recrutamento de mais profissionais para selecionar os melhores vídeos. Essa seleção feita por pessoas pretende ser um diferencial, ao lado de programas próprios, ferramentas de busca e categorização do vasto acervo de vídeos disponíveis na web.
Apesar de ter brasileiros no comando, o Weshow pretende ser global com a sede da empresa em Nova York, como revela a matéria Ele quer botar ordem no YouTube publicada no site da Revista Época. Também em seu blog, Cristina De Luca lembrou que trabalhou com Wetreich no começo da internet e aposta em seu faro de oportunidade e rentabilidade.
Eonde
Bem diferente mas de alguma forma relacionado, o site Eonde também estreou seus serviços na semana passada. Com apoio da Microsoft e Intel, o site pretende distribuir pela internet filmes digitalizados da Warner, com pagamento por download. O blog Digital Drops esteve na apresentação do novo serviço e publicou o post Entretenimento on-demand, mas caaaaaro. A expectativa dos empreendedores Karl Loriega, Ruy Mendes, Gerson Rolim, Fabio Golmia e Renata Falcão, segundo matéria no Link Estadão - Site brasileiro vende filmes pela internet - é alcançar 3 mil usuários em dois ou três meses e a 10 mil até o fim do ano.
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6.7.07
Meio Bit no Microsoft Remix
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Concurso Flickr Semana da Mobilidade Intel
A ação, que hoje tem 500 membros e quase 2 mil fotos, foi bem avaliada pelo Blog de Guerrilha que concluiu que para falar com um formador de opinião de tecnologia não precisa gastar muito.
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A maior companhia de bioenergia do mundo?
"Somos a maior companhia de bioenergia do mundo".John Rice vice-presidente da empresa americana Archer Daniels Midland Company (ADM), que produz álcool de milho, em entrevista ao Portal Exame.
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Médicos na internet
Outra matéria aqui no canal, Desenvolvimento tecnológico abre campos para área de saúde, conta do serviço de telerradiologia, onde o laboratório Fleury, em São Paulo, recebe as imagens digitais de raios X, tomografia e ressonância magnética de um instituto português e envia de volta, em até 48 horas, o relatório com a leitura dos exames. De certa forma, neste caso, o processo lembra um pouco o que acontece em outras áreas, como comentei aqui na coluna Teletrabalho no Brasil.
Nos EUA, o lançamento em abril do Revolution Health, empreendimento de Steve Case, fundador da América Online, veio cercado de muita expectativa. Matéria da Business Week (em inglês) analisou outra iniciativa, o site Sermo, que oferece recursos de rede social e colaboração entre médicos.
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Reciclagem de caça-níqueis
Em outra matéria, do jornal Estadão publicada no dia 24/4/2007 - Máquina de jogo podem virar micros escolares (para assinantes) - o secretário de ciência e tecnologia do Rio, Alexandre Cardoso, defende usar as máquinas apreendidas pela Polícia Federal em bingos e outros estabelecimentos. Os equipamentos apreendidos seriam doados ao Estado para serem transformadas em computadores.
Segundo o secretário existem 200 mil máquinas caça-níqueis no país, cujos componentes são os mesmos usados por computadores, como processadores e placas-mãe. O custo da conversão ficaria entre R$ 100 e R$ 150 e a adaptação seria feita por alunos do Instituto Superior de Informática da Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado. Depois de reciclados, os micros iriam para salas de aula.
De certa forma acredito que iniciativas como estas foram inspiradas pelo movimento Metareciclagem, que lançou e defende idéias parecidas, mas realizadas de forma descentralizada e autônoma.
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3.7.07
Cezar Calligaris e Nathalia Resende na Dentsu
Na mesma Dentsu, um mês depois, em maio, foi a vez da chegada de Nathalia Resende como diretora de arte online. Nota no site do jornal Meio&Mensagem (para cadastrados) conta que Nathalia tem passagens pela Fbiz, A1 Brasil e DatamidiaFCBi.
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Site de busca de imóveis - Vericia.com
Sobre o assunto, publiquei aqui no canal a matéria Classificados Online. No blog do site uma apresentação do serviço - Chegou Vericia - revela a meta da companhia: gerar um grande volume de tráfego e obter receitas através da publicidade com links patrocinados.
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Porteiro Zé
Abaixo trechos da reportagem:
Eles começaram na internet. Mas tiveram de "abandoná-la". Criadores do famoso Porteiro Zé, o atrapalhado velhinho que trabalha em uma guarita e estreou na web em 2003, os antigos colegas de colégio André Leal, André Bernardes, João Paulo Caruso, Daniel Mantovani e Ricardo Ramos tiram hoje seu sustento do personagem. Mas longe da rede mundial.Depois de espalhar vídeos de humor pelo site www.porteiroze.com antes mesmo de surgirem páginas como o YouTube, os rapazes querem agora é saber de colocar o porteiro em televisão, rádio, celular, camisetas, bonés, cintos e até em revistas de passatempo, como Sudoku.
E a internet, onde fica? "Ela abriu espaço para a gente aparecer. Mas não dá para ganhar dinheiro com humor na web", diz o ator André Leal, que faz imitações. "Não há patrocinadores, interesse de grandes provedores em investir... Mas vimos que o Porteiro Zé poderia virar o nosso ganha-pão. E virou. Só que tivemos que achar outras formas de usar o personagem."
Isso inclui campanhas institucionais para empresas, programa na rádio 89FM e vídeos em atrações da Globo, SBT e MTV. A última deles pode ser vista às quintas, no programa A Praça é Nossa, do SBT, no qual uma animação digital do porteiro interage com o apresentador Carlos Alberto de Nóbrega.
Criar um personagem virtual que trabalha em uma guarita foi uma história que começou há cerca de quatro anos. Na faixa dos 32 anos, os criadores do porteiro se conhecem desde o colégio. Todos estudavam no bairro de Pinheiros. Os dois Andrés, Leal e Bernardes eram da galera do fundão e sempre curtiram fazer imitações.
Foi quando, em 2003, em uma reunião na casa do ilustrador Ricardo Ramos, a trupe resolveu fazer brincadeiras no micro. "Fizemos várias animações, inclusive do porteiro", diz Ramos. "Já brincávamos com a idéia do porteiro atrapalhado, que não passa recados direito. Nos inspiramos em casos reais", diz Leal.
As animações foram colocadas em um site pessoal. "Não esperávamos que fosse fazer sucesso. Mas, na primeira semana, foram 500 acessos. Na segunda, mil. Em dois meses, tínhamos 150 mil", conta Leal. Foi aí que eles resolveram levar o negócio a sério. Dos cinco, apenas um não largou o emprego. "Mas consigo conciliar as duas coisas", garante o imitador João Caruso, também publicitário. "O Porteiro Zé virou o nosso sustento", diz Leal.
"No início, o site tornou o personagem famoso", diz Caruso. "Quem curtia indicava aos amigos por e-mail." Mas a web não deu grana. Hoje, o site é um portfólio, onde está o que já foi produzido para a TV e o rádio. Nada é inédito e não há atualização constante.
"Ainda queremos voltar para a web", diz Ramos. "O vídeo virtual se torna cada vez mais popular. No futuro, teremos mais condições de nos manter na rede. A web será a TV do futuro."
(...)
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Balanço do Voip no Brasil
A Telfree, sediada em São Paulo, declarou uma receita de R$ 3,2 milhões em 2006, com um tráfego equivalente a 24 mil linhas. O diretor da empresa, Daniel Duarte Filho revelou ainda a meta de multiplicar por dez estes números, como consequência do alcance nacional da rede, presente em 171 cidades e com quase 900 revendas.
A Vono, localizada no Paraná e pertencente ao grupo GVT, declarou receita de R$ 14,3 milhões em 2006, com 34 mil linhas em operação e a expectativa de alcançar R$ 38,4 milhões este ano. Ricardi Engelbert, diretor executivo da companhia declarou que 70% do faturamento vem de clientes residenciais. A região sudeste representa 42% dos clientes, sendo 26% do estado de São Paulo.
Ainda segundo a matéria, dados da consultoria Yankee Group calcula que o que mais atrai o usuário da tecnologia voip são as ligações de longa distância. Os minutos de tráfego voip internacional e nacional seriam 2,3 vezes maior do que o tempo das ligações locais. Na telefonia fixo os números se invertem, 2 vezes mais minutos em ligações do que em longa distância.
Para completar, a reportagem ainda cita as empresas Transit e Tmais e a reclamação de um executivo do setor contra a concorrência de empresas irregulares usando estrutura baseada na China, EUA e até mesmo celulares clonados. Eu lembro da Taho, cujo lançamento contou até com comerciais na TV.
Como comparação, o site Teleco mantém a página a Estatísticas do Mercado de Voip, onde inclui números da Net Fone via Embratel onde apresenta a soma de 262 mil assinantes de telefonia fixa VOIP no Brasil em 2006.
Finalizando, talvez valesse a pena incluir os dados da telefonia voip via TV a cabo e como próximo cenário, um possível crescimento da conexão sem fio, comentados aqui nas colunas Internet, TV e Telefone Juntos e Internet Sem Fio nos Municípios.
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